terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Manipulação da Bengala

Apesar de cada vez mais existirem novas tecnologias que possam ajudar no dia-a-dia do deficiente visual, a bengala (introduzida no final da década 40) continua a ser o instrumento para a locomoção eleito pelos cegos. Esta é um identificador de possíveis obstáculos e desníveis do solo que possui um baixo custo, leveza e portabilidade, facilidade de utilização e fornece uma razoável sondagem, de curto alcance, do espaço e da superfície que está na frente do utilizador.
A velocidade com que um cego maneja a bengala vai variando de pessoa para pessoa consoante o treino. Mas uma das formas mais comuns para se movimentar usando a bengala é a técnica dos “dois toques”. Esta consiste em descrever um arco à frente do corpo, que vai cobrindo aproximadamente a largura dos ombros, e a ponta da bengala vai batendo no chão. O lado em que a bengala toca no chão deve ser o contrário do pé que está à frente, para que se coloque sempre o pé na posição em que se bateu anteriormente a ponta da bengala. Para se guiarem e seguirem uma direcção recta vão batendo com a bengala em algo que os guie, como uma parede ou um passeio.
Contudo a bengala utilizada por um deficiente visual só alcança uma pequena porção do espaço que está à sua frente. Com o nosso projecto pretendemos aumentar o alcance de uma bengala normal.

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